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Como a engenharia financeira pode impactar na gestão orçamentária?



O que é a engenharia financeira e como se aplica?


A engenharia financeira está ligada à criação de estratégias e instrumentos financeiros com auxílio da matemática e estatística, e tem o objetivo de contribuir ou facilitar determinadas demandas de empresas que buscam utilizar mecanismos para reduzir custos, aumentar produtividade, obter uma visão horizontal na tomada de decisão, reduzir a necessidade de capital de giro e entre outros. Na maioria dos casos, é possível representar de forma sistemática o quanto a sua empresa pode lucrar com determinado instrumento, bem como o funcionamento desse instrumento no longo prazo; em outros posts iremos apresentar algumas ferramentas muito utilizadas nas operações de derivativos, neles vamos trazer de uma forma geral como um hedge cambial e a utilização de alternativas em determinadas modalidades podem afetar significativamente o resultado de longo prazo na contratação do instrumento, possibilitando retornos mais favoráveis do que operações mais simples.

Por outro lado, na ausência de um conhecimento mais abrangente da própria engenharia financeira (novas modalidades, estratégias e cálculos), muitos consultores ainda não fornecem alternativas escaláveis. Uma estratégia muito comum para as empresas é a utilização de Forward Points ao invés de um NDF com limitador, por exemplo. O NDF com limitador é uma ferramenta pouco utilizada pelas empresas do Brasil, mas que proporciona maior segurança e retornos mais favoráveis quando bem utilizado. Assim, essa modalidade exige um acompanhamento de perto e uma representação quantitativa com controle de qualidade para obter excelência no resultado. Por isso que nós da Legatus Growth enviamos relatórios mensais, assim os gestores e sócios acompanham de perto os resultados e podem certificar de que estão no caminho certo, tanto para tomar decisões mais assertivas, quanto para compor uma previsão firme para o fluxo de caixa.

Na contramão, a limitação desses consultores, que mesmo conhecendo de forma teórica e tendo capacidade de interpretar o cenário econômico do mundo, a influência de fatores como desemprego, taxa de juros ou inflação, não levam essas variáveis para uma análise quantitativa. Esse comportamento é comum em consultorias que possuem uma base teórica muito sólida, mas não são capazes de aplicá-la. Na falta de aplicar tal teoria e na dificuldade em utilizar a tecnologia para análise de dados, muitas vezes o resultado não sai conforme esperado e a empresa passa a se frustrar com a própria possibilidade de levantar novas ideias e utilizar novos instrumentos. Fixar-se em tradições antigas e em uma cultura obsoleta é um erro muito comum visto que vivemos um panorama de diversas transformações digitais e inovação tecnológica.

Sendo assim, estamos sempre junto dos sócios e funcionários da empresa para apresentar soluções, compartilhar conhecimento e debater a respeito do mundo de oportunidades que a engenharia financeira pode proporcionar para a sua empresa.

Em síntese, é certo que toda empresa procura reduzir custos para oferecer um produto mais barato e mais competitivo, sem afetar a qualidade. Ou melhor dizendo, as companhias almejam sempre fornecer um produto ou serviço da melhor qualidade possível.

O impacto na gestão orçamentária e plano estratégico.


Nesse sentido, o impacto na gestão orçamentária acontece de forma que, conhecendo os resultados de perto com representações sistemáticas e resultados favoráveis, possibilidade de redução de custos em áreas subjacentes que não afetam a qualidade nem remuneração - como melhores cotações - no plano orçamentário essas oportunidades de ganho ficam mais visíveis, o que permite traçar um orçamento de longo prazo sem redução de despesas que afetem os stakeholders e gere insatisfação, tanto de clientes quanto de funcionários. Nesse sentido, a empresa passa a ter maior margem para seguir um planejamento estratégico e se preocupa efetivamente no que lhe interessa; prestar um serviço ou fornecer produtos mais competitivos, dominar uma parcela do mercado a partir de um core business específico, enfim, projetar cenários que atenda essas necessidades efetivamente, proporcionando maior flexibilidade. Com efeito, traçar investimentos de expansão não se torna um obstáculo, mas uma grande oportunidade, pois a redução de custos já ocorre de forma sistêmica e todas os setores se movimentam de forma harmônica.